19 de abril de 2011

a natureza tem horror ao vazio

6 de abril de 2011

o amor acontece

era uma jovem. não muito jovem. a idade já ia a meio. ela viu aquele rapaz quando andava a conhecer outro. disse-lhe olá, de pouco falaram. lá encontraram uma paixão que tinham em comum mas não passou disso. não passou. o ano passou, e nada passou. outro ano passou e aí passou. foram dois na soma de cada um. ela voltou-o a ver. desta vez foi diferente, estava sozinha e não conhecia ninguém. falaram de novo na paixão que os unia e na alegria que lhes dava. falaram de outras coisas que não eram paixões mas faziam parte. decidiram lanchar juntos porque a conversa se alongava. descobriram que mais logo sairiam para um mesmo sitio e combinaram se encontrar, se assim se proporciona-se. os dois proporcionaram e daí a pouco começaram a namoriscar. a jola ajudou a ele, o vinho a ela. passou um ano e eles continuavam a namorar, sem vinho nem jola a ajudar.


era uma jovem. não muito jovem. a idade já ia a meio.ela viu aquele rapaz quando andava a conhecer outro. disse-lhe olá, de pouco falaram. lá encontraram uma paixão que tinham em comum mas não passou disso. não passou. o ano passou, e nada passou. outro ano passou e aí passou. foram dois na soma de cada um.houve uma noite que saiu para se embebedar. bebeu shots e vinho para se encharcar. viu de perto a sua amiga a querer comunicar. mas cedo lhe disse que tinham de ir para o bar. o rapaz da conversa foi atrás para a fisgar. ela deu para trás porque queria era o shot embargar. sentou-se num banco semi alto para descansar, aí o rapaz veio lhe falar. falaram de tudo o que quiseram falar, ela espantada não quis o deixar. ele apaixonado não a queria largar. ficaram de fora do bar, porque este teve de fechar. ele tentou-a beijar mas ela teve de o negar. não ficava bem assim. eles não se queriam perder, no entanto as quatro baladas assim o desfecho fez. um adeus para sempre, de mãos dadas teve de ser. passou um ano e as quatro badaladas continuavam a ecoar, no coração dele e no coração dela, para a memória não os esquecer do que estavam a perder.

19 de janeiro de 2011

"whatever you can do or dream, you can begin it.
boldness has genius, magic and power in it.
begin it.
goethe."

16 de janeiro de 2011

i'm a fish swimming as a dog

7 de janeiro de 2011

4 de janeiro de 2011

30 de dezembro de 2010

la liberté de l'amour90

Eu declaro que estou dependente. É um estado pouco conveniente mas nada posso fazer em relação a isso. Estou aditiva. Tu fizeste-me dependente de ti. Incrível, liberdade és heroína para mim e o teu maior aliado é a vida. Agora tu sabes. Não te tornes manipuladora, não tenho culpa da minha sinceridade.

Nunca admitiria tal dependência se não fosse esta declaração de dependência, ela sugou-me as palavras.

<3

30 de novembro de 2010

no dia em que me perder, tu vais estar perto de mim para me ajudar a encontrar o caminho. só em ti confio

ti

lembraste quando ficamos a conversar toda a noite sobre tudo e sobre nada. lembraste do brinde que fizemos a nós e ao nosso amor. lembraste da promessa do nosso sorriso e do nosso beijo. lembraste do ultimo abraço. até posso me lembrar do dia em que dormimos juntos. lembrar do dia em que olhámos as estrelas e sentíamos-nos estrelas. lembro-me do dia em que desafinei a cantar uma musica de amor e lembro-me como me encantas-te com as tuas palavras de amor. o brilho dos meus olhos há muito que era fosco. naquela noite tudo foi diferente e tudo foi belo. amo-te tanto, tanto, tanto. palavras mais que usada por muitos e nunca dita por mim. amo-te. eu sou capaz de existir sem ti. mas a minha memória não. a minha alma também não. amo-te a ti, e a ti, e a ti, e a ti, e a ti. e a ti. e a ti. e a ti. e a ti. e a ti, e a ti. só me resta mais um espaço para ti.

9 de outubro de 2010

bigfish

There are some fish that cannot be caught. It's not that they're faster or stronger than other fish. They're just touched by something extra.

28 de setembro de 2010



hoje fiquei viciada

26 de setembro de 2010

softness

passei o dia a olhar-te.
peguei numa pá e escavei, não sabia bem qual a profundidade óptima para te colocar. medi com o olhar e lá te deixei. tapei-te. molhei a terra que te cobriu. pousei a pá e sentei-me. eram as seis e trinta e dois da manhã. o sol subiu pelo vale atrás de mim. desculpas tive de te pedir, não gosto nada de virar costas. o que estava do outro lado valia a pena olhar, no final tive pena por não teres conseguido ver comigo. quando ia lá no alto, tu apareceste pela primeira vez. eras verde.
às três e doze da tarde começou a pingar, cada vez mais e mais, uma jorrada de água caiu sobre nós. fiquei ensopada e a espirrar.
tiveste o teu auge a meio da tarde. as cores das tuas flores murcharam para darem a vez aos teus frutos. tive de os saborear. o gosto da tua vida era delicioso. chegou a noite e tu esmoreceste aos poucos. voltaste para o fundo abaixo do profundo da manhã antes do dia. não pude fazer nada, não pude impedir que fosses para sempre embora. era a tua vida e não a minha. se pudesse trocar, teria o feito. pior que saber que já não a tens, é saber que a tenho sem a tua.
levantei-me e fui. limpei a cara. entrei no banho. abri a cama, cai no sono.