6 de abril de 2011

o amor acontece

era uma jovem. não muito jovem. a idade já ia a meio. ela viu aquele rapaz quando andava a conhecer outro. disse-lhe olá, de pouco falaram. lá encontraram uma paixão que tinham em comum mas não passou disso. não passou. o ano passou, e nada passou. outro ano passou e aí passou. foram dois na soma de cada um. ela voltou-o a ver. desta vez foi diferente, estava sozinha e não conhecia ninguém. falaram de novo na paixão que os unia e na alegria que lhes dava. falaram de outras coisas que não eram paixões mas faziam parte. decidiram lanchar juntos porque a conversa se alongava. descobriram que mais logo sairiam para um mesmo sitio e combinaram se encontrar, se assim se proporciona-se. os dois proporcionaram e daí a pouco começaram a namoriscar. a jola ajudou a ele, o vinho a ela. passou um ano e eles continuavam a namorar, sem vinho nem jola a ajudar.


era uma jovem. não muito jovem. a idade já ia a meio.ela viu aquele rapaz quando andava a conhecer outro. disse-lhe olá, de pouco falaram. lá encontraram uma paixão que tinham em comum mas não passou disso. não passou. o ano passou, e nada passou. outro ano passou e aí passou. foram dois na soma de cada um.houve uma noite que saiu para se embebedar. bebeu shots e vinho para se encharcar. viu de perto a sua amiga a querer comunicar. mas cedo lhe disse que tinham de ir para o bar. o rapaz da conversa foi atrás para a fisgar. ela deu para trás porque queria era o shot embargar. sentou-se num banco semi alto para descansar, aí o rapaz veio lhe falar. falaram de tudo o que quiseram falar, ela espantada não quis o deixar. ele apaixonado não a queria largar. ficaram de fora do bar, porque este teve de fechar. ele tentou-a beijar mas ela teve de o negar. não ficava bem assim. eles não se queriam perder, no entanto as quatro baladas assim o desfecho fez. um adeus para sempre, de mãos dadas teve de ser. passou um ano e as quatro badaladas continuavam a ecoar, no coração dele e no coração dela, para a memória não os esquecer do que estavam a perder.

Sem comentários:

Enviar um comentário