28 de janeiro de 2010

Chaka Khan



at first you put your arms around me, then you put your charms around me

27 de janeiro de 2010

gustav klimt


Dar-te-ei um beijo com amor.
Receberei o teu beijo com amor.

Assim seremos dois amantes, juntos pelo beijo. Do fim do principio, ao arranque do fim. Para sempre. Eternamente.

26 de janeiro de 2010

25 de janeiro de 2010

umbeijo

E assim caiu no chão o copo que entornei. Foi o momento do silêncio que me fez pensar que faço aqui. Que destino é este que vejo e não quero sentir. As minhas pernas correram e eu fugi. Fugi para longe do mal que via em todo a minha vida. Como um rasgo de asas sobre um céu limpo, coberto de estrelas voei. As pernas largaram o chão e voei, mais alto que antes. A brisa alegrou o meu pensamento e não senti mais medo. Livrara-me para sempre daquilo, mas foi uma escolha injusta. Tive que deixar todos os que amava, todos os que adorava, todos os que gostava, todos aqueles que naquele medo me faziam sentir pelo menos feliz. Sim fui feliz. No agora sei que devia ter parado quando vi as luzes daquele carro. O casaco vermelho que segurava e que me aquecia em noites frias de Verão ficou no chão, coberto com todo o vermelho que me dava vida até então. Neste céu onde voo, sinto tudo de bom, no entanto nada é semelhante a vós por perto. Observo-vos sem medo, quem me dera poder-vos retirar esse sorriso falso com toda a certeza que hoje sei. Perdoem-me se não fui brava, se me faltou as forças no instante em que estava assustada. Perdoem-me se a intenção foi boa no revés má, de boas intenções está o inferno cheio dizem, eu simplesmente voo no paraíso.
Um coração cheio de esperança é o que vos entrego com este vento que vos levo.

22 de janeiro de 2010

"If you bring forth what is within you, what you will bring forth will save you. If you do not bring forth what is within you, what you do not bring forth will destroy you."

21 de janeiro de 2010

18 de janeiro de 2010

deal


ibelieve


"Once you stop wanting something you get it"

10 de janeiro de 2010

moonboy



a boy who wishes for better things

8 de janeiro de 2010

19.12

Estava assustada, o mundo era todo novo para mim pela primeira vez. Era ainda verão, apesar do equinócio de Outono já ter entrado há pelo menos três dias e meio. Sentia que o meio dia já tinha passado, mas que o calor não se ia. Cada gotícula de água descia, num sentido infinito. Fiquei parada vinte segundos, pouco mais e o tacto com a transpiração definiam todo o meu corpo, numa loucura de evaporação que ia e vinha e ficava ali a colar na minha t-shirt, que era branca. Sorte a minha que não era preta. Fui despertada pela missão que me aguardava, um caminho enorme, com curvas e contra-curvas e mais voltas e rectas, muitos quilómetros em suma. Foi ai que senti, uma brisa quente. Ao menos serias algo melhor se fosses fresca. Mas foi assim que chegaste, uma brisa quente. O meu olho dilatou e gravou a imagem da tua pessoa para sempre no meu coração. Eu sorri discretamente para ti, o hilariante foi que viraste o teu corpo numa direcção oposta ao rasgar tímido dos meus lábios. Devo ter corado. Aí como fugi com o meu pensamento em flecha para outro sítio. Não queria ficar embaraçada logo no primeiro dia.

Fui te vendo. Aqui e ali, mas nunca mais foste uma brisa, aliás passávamos lado a lado com um esquecimento profundo da minha parte. Em dias de frio a tua brisa foi gelada.

Cheguei a uma festa e encontrei-te. Falámos e falámos e falámos, nem me lembro já do quê, faz mais de um ano. O teu carinho naquela troca de tudo o que era nosso, ficou guardado na minha caixa das recordações, impenetrável por outros. Foste meu naquela hora. Parecia que o mundo girava à nossa volta, talvez… Eu também estava embriagada. Fomos separados para a mesma festa e continuamos a fala. Confiaste em mim e disso também nunca me esqueci. Desculpa se alguma vez peguei nas palavras ditas por ti, para uma situação minha, perdoa-me. Nunca mais te vi, até ao dia a seguir. Pela mais pequena hipótese do destino, por uma janela que nunca antes tinha olhado, pela menor dimensão de janela possível, só tu apareceste. Foi tão mágico. Ainda tivemos um momento mais mágico. O momento Hollywood, chamei-lhe eu. Estava com os meus maiores confidentes, com os meus melhores amigos. Foi estonteante. Durou 3segundos reais, mas uma quantidade enorme de tempo pessoal. Sopro com ar esta cassete que fica em modo play back nos meus olhos. Assim te fui conhecendo. Um dia, outro, e outro. Foi como se houvesse um Deus, um destino pré destinado num só sentido, não havia hipótese. Acreditasse eu em Deus e isto seria verdade. Tu aparecias, cada vez mais. E no dia em que eu fiquei sozinha tu foste a minha única companhia. Foi o canto do destino, a graça de Deus, o clímax do nosso mundo, foi o que foi e aconteceu.

Esta história tem demasiadas palavras minhas, demasiado da minha poesia. Peço-te que escrevas agora, o fim. Só te peço para não usares o calão.

7 de janeiro de 2010

J.S.



posso dizer que a adoro? a música, mas também a joss.

2 de janeiro de 2010

primeira vez de doismiledez

começou uma nova década para mim e para vós. nesta última década que passou aconteceram-me muitas coisas. tantas, tantas. foram 10 anos cheios de experiência, de pessoas, de bons e maus momentos. recordo sobretudo os bons, esses ficam sempre no melhor lugar da memória. também perdi. ganhei, mas perdi. perdi uma pessoa que amava, perdi algumas amizades, perdi alguma inocência, perdi medos. ganhei conhecimento, muitas amizades, ganhei felicidade. Felicidade foi herdada ainda da década anterior. esta nova década vai ser a segunda de mil anos, vai ter toda a minha terceira década. dois mil e dez é um ano sem muitas mudanças projectadas, no entanto já tem lá qualquer coisa que o espera há algum tempo. já tem uma missão, duas, epah tantas. estou entusiasmada, mas não eufórica, nem histérica. os histerismos já se perderam na década passada. começaram os 10's. are you ready?