2 de julho de 2010

The Ultimate Party Whisky

Sentia aquele rasgo no peito, aquele vazio que se abre bem no centro do peito, não consegui dormir. Era já manhã, tu chamaste-me. Não queria ter de ouvir a tua voz chamar o meu nome. Estava cansada. A verdade talvez não seja esta, se calhar queria escutar-te, mas havia um cansaço maior. E por mais que eu o contraria-se, só tinha medo que ele se torna-se maior ainda.
Fui e foi bom, agradável, esperançoso, pintado de aguarela. Foi tudo como a luz perfeita de um final de tarde de verão, quente. Sorria e não me cansava. Esquecia-me até que alguma vez tinha estado tão cansada.
Foi bom até ao dia de ontem, em que não dormi. Onde me fez lembrança o que é estar cansada. Era suposto eu compreender, mas não estava mesmo a perceber. Foi aquele instante em que percebemos de modo racional e até prático, mas que não tem bem sentido. É isto, lógico mas sem sentido. Fiz que percebi, era mais fácil assim.
Acordei descansada. A minha alma está cheia, já não sinto aquele vazio.
Hoje sei porque gosto de ti, porque no dia um, aquele em que eu acordei sem um sorriso, tu fizeste-me sorrir.
Aquele de quem gostas disse “we should look up the things that connect us and not the things that separate us”, talvez este seja o mantra d’ hoje.

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